A correção das “orelhas de abano” não tem idade impeditiva a partir da pré adolescência, mas é aconselhada na idade pré-escolar, evitando-se os problemas psicológicos para a criança na escola, onde geralmente é rotulada com vários apelidos depreciativos.
O objetivo principal é reduzir o ângulo entre as orelhas e a cabeça e, secundariamente em alguns casos, o tamanho dos pavilhões auriculares pode ser ajustado.
São casos em que as orelhas se posicionam de forma muito aberta nas laterais da cabeça, podendo também não apresentar os contornos cartilaginosos de uma orelha normal. Para alcançar este objetivo, iniciamos a avaliação do paciente com um estudo aprofundado das características e proporções faciais. Na maioria dos casos não há necessidade de internação, sendo permitido ao paciente retornar às suas atividades rotineiras prontamente.
Diante das variações técnicas que existem para a Otoplastia, é importante uma boa avaliação com o cirurgião para definir a técnica mais adequada para cada caso. É importante ressaltar que os cuidados no pós-operatório, bem como a reação do organismo à cirurgia são determinantes para o resultado final satisfatório do procedimento. O risco de complicações ou intercorrêcias como: seroma, hematoma, infecção, fibroses, quelóides, embolia dentre outras, podem ser de 1 a 3% independente da técnica empregada.